Entre um cigarro e outro, pensamentos flutuantes divagam sobre tudo que nada existe...
Como uma dissonante existência, o contratempo entre ser, estar e possuir.
E pelo processo definitivo das coisas...
O silencio murmura sua densa camada introspectiva.
Os sentimentos desalinhados bradam a esmo...
Os sentidos aguçados esculhambam a razão.
O que não mais se tem se faz querido...
O que se quer é incógnito...
O que vai ser ninguém sabe.
Projeta-se o gerúndio das mais estranhas formas...
Teme-se o presente pela forma mais irracional.
Mas sabe-se do passado de tão surrado que é!
O que não é sabido...
É como as peças se encaixam no presente tão latente e nebuloso.
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