A única verdade que conheço se resume na existência como mistério tão somente!
É tudo muito dúbio... incerto... incógnito!
Veríssimo em sua sapiência indiscutível já dizia: "Quando a gente acha que tem todas as respostas,vem a vida e muda todas as perguntas."
E daí? Pergunto eu em minha controvérsia ignorância perante a tal realidade!
A latência dos fatos me põe à deriva da coerência existencialista!
Uma "suruba" (em termos de Millôr Fernades) de sentimentos e emoções me fazem questionar o que é e o que nem sei!
Por vezes tenho vontade de me chacoalhar e esperar pra ver o que vai cair ao solo, daí aproveitar o que amadureceu e cultivar com carinho o que ainda não está no ponto... verde... até que se possa colher!
A dádiva do raciocínio impõe esse ônus: A DÚVIDA!!
Ser um ser pensante agrega a tarefa de saber separar o joio do trigo... a obrigação de conciliar pensamento, vontade, realidade e possibilidade em parceria com a coerência rumo a existência.
Pensar e existir são coisas perigosamente discutíveis e questionáveis! Pois, "se penso, logo existo", porque ainda duvido de tudo à minha volta? Porque meus receios são tão maiores que minhas atitudes, ao ponto de empacar, zonzo, em um mesmo lugar? Por quê?!!
Ao contrário do que a ciência informa, a busca constante da humanidade não é pelo "elo perdido", mas sim, por seu fundamento existencial! Onde não sabe-se quem é quem, nem o porque de nada! Onde a morte é a dúvida na mesma proporção que pouco se sabe da vida!
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